Presos por armações de madeira, maquiados, penteados e vestidos para festa. Era assim que acontecia uma das maiores bizarrices que marcaram a era vitoriana, no século 19: os álbuns de fotografias de pessoas mortas.
Esse costume, em latim, se chamava fotos “post-mortem”. A prática, aliás, começou na Inglaterra, quando a própria Rainha Vitória pediu para que fotografassem um parente próximo, que havia acabado de falecer, a fim de guardar a imagem como lembrança.
A partir de então essa coisa de fotografar gente morta virou moda, se espalhou por inúmeros lugares e durou por vários anos. E o que não faltava nesses momentos era criatividade: muitos defuntos eram colocados em pé, com olhos abertos, em poses que costumavam fazer para serem fotografados e, não raro, a família também participava desse registro mórbido.
Com o passar do tempo, parece que o bom senso voltou às pessoas e a sociedade passou a ver esse costume com repulsa. Apesar disso, dizem por aí que em alguns lugares do mundo a prática ainda existe. Aliás, há quem compre essas recordações grotescas por preços exorbitantes em leilões.
Fazer, o quê, não é? Gosto é uma coisa indiscutível, mas que as imagens são um tanto macabras, isso são! Confira na galeria alguns desses registros desconcertantes:
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