A Playtronic tinha uma forte adversária na Tec Toy (que tinha 75% do mercado brasileiro com os seus consoles), que fazia uma fortíssima campanha de marketing em volta dos seus carro-chefes, o Master System e o Mega Drive, lançando jogos em português e jogos modificados para atender ao público brasileiro, como Chapolin e a Turma da Mônica. Isso obrigou a Playtronic a investir também em seu marketing com diversas propagandas em revistas e jornais, e até uma reportagem no Fantástico sobre a sua chegada.
Entretanto o Nes 8 Bits não fez muito sucesso por aqui, primeiro por causa da demora da sua entrada no mercado brasileiro e segundo por que aqui já existia anos antes clones piratas do console, como o famosoPhantom System (por ironia, da própria Gradiente), o Hit Top Game (eu tinha um desses), o Dynavision, entre muitos outros. É claro que a Nintendo não deu nenhuma licença para todo esses consoles, ou seja, era tudo pirataria, mas que ajudou a popularizar o nintendinho 8 Bits.
Em 1996, por algum motivo desconhecido, a Estrela abandonou a empresa, que passou a se chamar então de Gradiente Entertainment Ltda (o que deixou os produtos Nintendo bem mais caros no mercado) e tempos depois, no início de 2003, a própria Gradiente em declaração oficial, disse que deixaria de fabricar e comercializar a linha de videogames, encerrando a parceria com a Nintendo no Brasil.
mega drive? não, Phantom System
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